Conservação Ambiental

A Fundação Acangau atua na criação, manutenção e gestão de Unidades de Conservação (UCs), em colaboração com o poder público e proprietários rurais, na aplicação de medidas compensatórias, na execução de perícias, estudos e levantamentos ambientais, inclusive em colaboração com o Ministério Público.

A Fundação Acangau é condômina responsável direta pela proteção das RPPNs do domínio do Bioma Cerrado, contíguas e conjuntamente conhecidas por “Reserva do Acangau” (Figura 2), tendo requerido recentemente, ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a expansão da área protegida, mediante a criação de outras seis RPPNs adjacentes. Desde a criação do Parque Estadual de Paracatu em 2011, Unidade de Conservação criada após proposta da Fundação Acangau, feita em reunião na sede do Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG), a Fundação Acangau participa do Conselho Gestor deste Parque, além de gerir as RPPNs lindeiras, que ampliam significativamente seu impacto positivo na região.

Figura 2 | APE-Área de Proteção Especial de Paracatu, MG (linha tracejada, Decreto Estadual n° 29.587, de 03.06.89), com indicação da Reserva do Acangau (RPPN) e do Parque Estadual de Paracatu (PEP).

Por seu trabalho ininterrupto de conservação e gestão das Unidades de Conservação em Paracatu, a Fundação Acangau e as RPPN homônima são conhecidas, admiradas e respeitadas no Município e na região. A Fundação Acangau tornou-se referência obrigatória quando se discute conservação da natureza do Cerrado. Uma lista não exaustiva das publicações científicas e tecnológicas indexadas sobre a biodiversidade da Reserva do Acangau, decorrentes de trabalhos realizados nesta Reserva com o apoio da Fundação Acangau, entre os anos de 1995 e 2018, contabiliza 20 (vinte) artigos originais, 2 (dois) livros sobre biodiversidade e 8 (oito) teses acadêmicas [4], um portfólio respeitável para uma fundação de direito privado, em qualquer lugar do mundo e especialmente no Brasil.